CPI: Otto Alencar sobe tom contra Bolsonaro e aponta "charlatões"
O senador Otto Alencar (PSD) subiu o tom durante discurso da análise dop relatório final da CPI da Pandemia, nesta terça-feira (26). Segundo o baiano, o Jair Bolsonaro comandou uma “grande produção de charlatões” que defenderam o uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19. O pessedista defendeu o indiciamento do presidente da República, sugerido por Renan Calheiros (MDB-AL), pelo crime de charlatanismo, previsto no Código Penal.
"Quando se define o charlatão, ao pé da letra, é o mercador de drogas e de elixires que propaga esse medicamento sem nenhuma formação na área da saúde, enganando o público. Na história do Brasil, e talvez da humanidade, nunca vi uma produção tão grande de charlatões como aconteceu agora, capitaneados e liderados pelo próprio presidente da República, que pega a caixa de hidroxicloroquina e receita irresponsavelmente para o Brasil. Nada pode ser comparado a isso", alfinetou.
Otto defendeu a vacinação como medida eficiente contra Covid. Ele disse que integrantes do governo que prestaram depoimento à CPI insistiram em um "canto de cantochão", em referência à música monofônica e repetitiva entoada por monges da Idade Média.
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"Todos os agentes do governo estavam treinados para brigar com a verdade, para faltar com a verdade. Formou-se praticamente uma corporação de mentirosos no governo federal, que veio aqui para negar a verdade dos fatos. Mas a ciência venceu a doença pela vacinação, e não pelo tratamento ineficaz que o presidente da República, de forma criminosa, divulgou pelo Brasil inteiro", completou.
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