Petrobras mantém decisão de teletrabalho mesmo após funcionários decretarem greve; entenda
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Divulgação / Freepik |
O anúncio da Petrobras, em janeiro, sobre a redução da carga de teletrabalho dos funcionários de três para dois dias deixou a categoria insatisfeita. Mesmo assim, a estatal resolveu manter a decisão. De acordo com informações de o portal Metrópoles, haverá um limite de três semanas para que a medida seja firmada e incluída na cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Segundo a Petrobras, a medida já foi adotada pelos gerentes da empresa desde setembro de 2024 e a ampliação não deve incluir pessoas com deficiência (PCDs) e nem pais de PCDs. Os demais funcionários, no entanto, não ficaram satisfeitos com a norma, e instauraram ‘estado de greve’.
“Solicitamos que, nesse período, a empresa não dê encaminhamento a mudanças unilaterais na escala do teletrabalho e não dê continuidade à divulgação do termo de adesão individual, que, por essência, se contrapõem a uma negociação coletiva”, contou a diretora da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Cibele Vieira, conforme reportagem.
A diretora da FUP apontou ainda que o anúncio gerou ansiedade e insegurança entre os funcionários. “A federação continuará mobilizando a categoria petroleira, para que as regras do teletrabalho sejam estabelecidas por meio de negociações coletivas com os sindicatos, inclusive com a inclusão do tema como cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)”, continuou Cibele.
Em contrapartida, a Petrobras disse em nota que os ajustes foram aprovados. “Os mencionados ajustes visam aprimorar a integração das equipes e os processos de gestão, além de contribuir para a agilidade na entrega de importantes resultados para a companhia, que está em fase de crescimento de projetos”, comunicou, segundo o Metrópoles.
“A Petrobras segue monitorando as tendências de mercado e evoluções dos modelos de trabalho, buscando compatibilizar as necessidades e desafios da empresa com os dos empregados”, acrescentou.
Publicado por Vagner Ferreira
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