Mais de mil garrafas de bebidas já foram apreendidas após casos de intoxicação por metanol
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| Pablo Jacob/Governo de São Paulo |
Passa de mil o número de garrafas apreendidas em São Paulo e na região metropolitana durante operações integradas de fiscalização após os casos de intoxicação por metanol. Até esta quinta-feira (2), a Vigilância Sanitária interditou sete estabelecimentos suspeitos de comercializar bebidas alcoólicas adulteradas.
Segundo informações divulgadas pelo governo de São Paulo, foram apreendidas 60 garrafas de vodca em um estabelecimento em M'Boi Mirim, na Zona Sul da capital. As bebidas são do mesmo lote apreendido em uma distribuidora em Barueri, na região metropolitana.
No local, também foram encontradas caixas abertas, rotulagem errada e, no espaço, havia roedores, baratas, alimentos e água de coco vencidos e carne sem controle de temperatura.
Os bares e distribuidoras que foram interditados tiveram suas inscrições estaduais suspensas pela Secretaria Estadual de Fazenda e estão impedidos de comprar e vender.
Até o momento, São Paulo tem 11 casos confirmados de intoxicação por metanol em bebida e 41 em investigação. Uma morte foi confirmada, enquanto outras cinco estão sob investigação. No Brasil, outros sete casos são apurados.
Medida emergencial
Como medida emergencial, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a compra de etanol farmacêutico para atender casos de intoxicação por metanol no Brasil. A medida busca ampliar a resposta diante do aumento de notificações relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
O ministério já distribuiu 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico em hospitais universitários e serviços do SUS. Agora, está em andamento a aquisição de mais 150 mil ampolas, o equivalente a 5 mil tratamentos.
O governo também tenta trazer ao país o fomepizol, considerado o tratamento mais eficaz contra a intoxicação por metanol. O remédio não é comercializado no Brasil.
Redação BNews

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