A resposta surpreendente do Banco Central sobre o registro de acesso da mulher de Alexandre de Moraes no Master
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| Divulgação |
O trabalho da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, para defender o Banco Master não é algo desconhecido só no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
No Banco Central, também não há nenhum registro de visita ou acesso dela, mesmo que o contrato de milhões com o banco dissesse claramente que ela atuaria lá.
O contrato de Viviane com o Banco Master falava em criar “cinco núcleos de atuação conjunta e complementar – estratégica, consultiva e contenciosa” no Judiciário, no Legislativo e em órgãos do Executivo, mencionando quatro lugares específicos: Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Banco Central e Cade.
Pelo menos nos dois últimos, não há sinal de que ela tenha atuado. Segundo o Banco Central, não existe registro de entrada da esposa de Alexandre de Moraes ou de qualquer pessoa do escritório dela no prédio da instituição.
O contrato previa o pagamento de R$ 3,6 milhões por mês ao escritório de Viviane por três anos, o que poderia chegar a cerca de R$ 129 milhões para o Barci de Moraes Associados , onde ela trabalha com dois filhos , se o acordo tivesse sido cumprido por completo até o início de 2027.
Segundo informações do O Globo, o BC disse que “não foram encontrados registros de acesso da senhora Viviane Barci de Moraes” de janeiro de 2024 até hoje, ou seja, durante todo o tempo em que o contrato com o Master estava valendo.
No Cade, a assessoria do órgão disse que nem Viviane nem ninguém do escritório Barci de Moraes “tiveram reunião no Cade para tratar da compra do Master pelo BRB nem pra discutir outros casos relacionados ao banco desde, pelo menos, janeiro de 2024”, conforme publicamos.
por Rebeca Santos

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