Pai chora e abraça os filhos mortos durante ataque químico no oriente médio
O homem manteve os dois em seu colo e os carregou já sem vida no carro, durante a viagem que o tiraria da zona de conflito. Ahmed e Aiya são duas das 20 crianças vítimas do bombardeio, que espalhou o gás tóxico sarin. A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou que os pacientes sofriam sintomas de exposição a agentes neurotóxicos — proibidos como armas de guerra em acordos internacionais. Vários países atribuem o ataque ao governo da Síria, que, por sua vez, nega qualquer responsabilidade. Diferentes ONGs que monitoram o conflito de mais de seis anos no país do Oriente Médio estão denunciando a ofensiva, e entidades como a ONU e a União Europeia estão se unindo para condenar o ataque.
Enquanto isso, médicos sírios relatam cenas de horror ao cuidar das dezenas de vítimas do ataque químico. Segundo as equipes de socorro, os pacientes atendidos "viram toda a sua vida mudar rapidamente", enquanto sofriam de desmaios, vômitos e asfixia. Eles apenas acordaram e descobriram que tudo na sua vida mudou — disse, abalado, o médico Mizar Hassani à ABC News, segundo quem as crianças não paravam de chorar. — Quando as recebemos, elas choram. Nós lhes damos medicação e tratamento. E, quando acordam, choram. Eu não posso continuar... Seus pais e mães morreram. O que vamos fazer por eles? Fonte: O Globo.

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