Mais de 7 mil celulares são apreendidos em presídios do Rio
Desde o início do ano, inspetores penintenciários apreenderam 7.322
celulares em celas de penitenciárias do Rio de Janeiro, divulgou hoje
(20) Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). No
mesmo período do ano passado, 5.076 aparelhos foram encontrados.
A secretaria também divulgou o resultado de uma operação feita nesta
terça-feira, na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho, no Complexo do
Gericinó, em Bangu. No local, foram apreendidos 30 celulares; cinco
chips; três roteadores; 1021 papelotes e nove invólucros contendo
cocaína, totalizando 368 gramas; 427 trouxinhas e 13 invólucros contendo
maconha, totalizando 312 gramas; 29 relógios; cinco perfumes; roupas,
tênis e chinelos de marca.
O material foi levado para a delegacia do bairro, onde será instalada
uma sindicância para apurar os ilícitos. Desde o início da atual
gestão, segundo o órgão, vem sendo feito um trabalho intenso de combate
às irregularidades praticadas dentro das unidades prisionais. Só neste
ano tiveram início três operações policiais nos complexos, denominadas
Asfixia, Iscariotes e Bloqueio.
De acordo com o levantamento, na Operação Bloqueio foram presas 58
pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias. Entre elas,
algumas foram flagradas tentando arremessar drogas e celulares para
dentro das unidades e uma mulher tentou entrar no presídio forjando
gravidez para não passar no scanner.
Na Operação Iscariotes, 12 inspetores penitenciários foram flagrados
tentando entrar nas cadeias com objetos ilícitos. Os casos estão sendo
apurados pela Corregedoria da instituição e os agentes podem ser
demitidos.
Para reforçar a segurança nas unidades prisionais, a secretaria
adquiriu três drones que estão sendo usados em operações e
fiscalizações. Também estão em processo de aquisição detectores de
metais, portais e aparelhos de scanners, câmeras e bloqueadores de sinal
de aparelhos telefônicos.
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
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