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Bahia cria protocolo de tratamento para afetados por óleo em 2019

 


As manchas de óleo que apareceram no litoral do Nordeste do Brasil ainda é um mistério. O óleo foi avistado pela primeira vez em agosto de 2019, no litoral da Paraíba e foi chegando a outros estados. Mais de mil localidades foram afetadas em todo o país.

Em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, são 42 quilômetros de orla – o trecho que começa em Busca Vida e vai até Itacimirim. Ao longo dessa extensão, 35 toneladas de óleo foram recolhidas. Ivanaldo soares é coordenador da Defesa Civil em Camaçari e revela detalhes do trabalho que foi feito na época.

Ivanaldo afirma que os pescadores da região sofreram bastante, porque havia muita resistência da população e dos restaurantes para comprar peixe fresco nos locais onde o óleo apareceu.

E quais foram os impactos para a saúde das populações? É isso que a secretaria da Saúde da Bahia quer descobrir. Raoni Rodrigues é assessor da Superintendência de Vigilância à Saúde  da Sesab, e diz que os efeitos para quem teve contato direto com o óleo vão desde sinais e sintomas imediatos, como problemas de pele, até manifestações de longo prazo – como problemas neurológicos que podem aparecer mesmo agora, dois anos depois do desastre ambiental.

Ele diz que o óleo não tem nenhuma relação com a doença de Haff, que se manifesta após o consumo de pescado contaminado com uma toxina específica.

Mas como o alcance do desastre ambiental foi amplo, aqui na Bahia a Sesab acaba de criar um protocolo que atendimento para que as unidades de saúde estejam atentas para o acolhimento e tratamento de pacientes que tiveram contato com o óleo que invadiu as nossas praias. (Agência Brasil)


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