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Parlamentares de esquerda acreditam que compensação da isenção do IR pode gerar desgaste

 

Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda

A compensação da isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil pode trazer desgaste quando a matéria for entregue ao Congresso Nacional pelo governo federal. Isso é o que acredita até parlamentares de esquerda. 

Ministério da Fazenda propõe taxar quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, ou seja, R$ 600 mil por ano, com aumento do imposto em 10%, para compensar a isenção do IRPF de quem tem renda até R$ 5 mil e assim equilibrar a arrecadação. 

Uma agenda com 25 propostas prioritárias para a economia, incluindo a reforma da renda, foi entregue, na última quarta-feira (5), pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos - PB).

Um deputado governista ouvido pelo Portal Metrópoles defende a inclusão da taxação de dividendo como medida compensatória, além de taxar quem ganha acima de R$ 50 mil por mês. A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional) defende a tributação em 5% sobre lucros e dividendos.

Já um deputado oposicionista acredita que a reforma seria apenas uma correção pela inflação, o que deve ocorrer todos os anos. Ele defende que para garantir o equilíbrio fiscal, o governo trabalhe no corte de supersalários, fim das emendas de comissão e diminuição dos ministérios do governo Lula. 

 Yuri Pastori

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