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Torcida brasileira na Copa 2026 em risco: EUA alertam para visto e estudam restrições

 

Michael Reagen / Fifa

Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando e a Seleção Brasileira já garantida no torneio, brasileiros já começam a se preparar para acompanhar o Mundial, que será realizado nos Estados Unidos, Canadá e México, de perto. No entanto, a Embaixada dos EUA no Brasil já chama a atenção para o visto para entrar no país norte-americano. 

Após a confirmação do tarifaço de 50% contra produtos importados brasileiros, a Embaixada dos EUA no Brasil usou as redes sociais para alertar aos interessados em acompanhar a Copa de perto que precisa solicitar os vistos "agora".

"A Copa do Mundo de 2026 será a maior de todas, com partidas em 11 cidades dos EUA. Incentivamos os viajantes estrangeiros que precisam de visto para os EUA a solicitarem AGORA!", diz a publicação. O post republicou uma publicação do Departamento de Estado. 


No entanto, os brasileiros precisam ficar atentos a um outro fator. Nesta quinta-feira (31), o governo dos Estados Unidos divulgou uma atualização do decreto que impôs tarifas comerciais a uma série de países. A medida vai começar a valer a partir do dia  7 de agosto e não mais nesta sexta-feira (1º), como previsto inicialmente. 

O Brasil ficou como a maior tarifa, 50% para a maioria das exportações aos Estados Unidos. A medida vem causando uma crise diplomática entre os dois países. 

Torcida brasileira de fora da Copa? 

O atrito entre Brasil e EUA causado pelo tarifaço pode impedir que brasileiros possam acompanhar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026, ao menos nos jogos em estádios dos Estados Unidos. 

De acordo com a CNN Brasil, o presidente Donald Trump avalia a possibilidade de negar vistos para brasileiros, inclusive durante a Copa. A decisão seria para causar um impacto negativo na opinião pública contra o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

A Fifa e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não se posicionaram sobre um possível veto do visto de brasileiros que desejam acompanhar a Copa do Mundo. 

Além do Mundial, os EUA também vão sediar as Olimpíadas de 2028, na cidade de  Angeles, ainda durante o atual mandato de Trump.

Brasil não é o único afetado por tarifas dos EUA

Em abril deste ano, Trump havia divulgado uma tabela com tarifas contra outros países além do Brasil. No entanto, as taxas foram quase todas alteradas. 

Reino Unido e Ilhas Malvinas foram taxados em 10%. Outros países duramente atingidos são a Síria, com 41%; Mianmar e Laos, 40%; e Suíça, que vai pagar taxa de 30%

O México segue com uma tarifa de 25%, que só será cobrado daqui a 90 dias. Já a taxação sobre produtos do Canadá subiu de 25% para 35% e começa a ser cobrada já nesta sexta-feira (1º).

A China é um caso à parte. O país asiatico ficou de fora da lista da alteração anunciada pelos EUA, mas tem até  12 de agosto para chegar a um acordo com o governo de Trump. Atualmente, a taxa é de 30% e o governo chinês quer mais 90 dias de trégua para tentar reverter a taxação. 

por Daniel Serrano

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