Capital: Cabeleireiro Valdir não se mostrava ameaçado e brincava antes de ser morto
A polícia ainda não tem informações concretas sobre os autores ou a motivação do assassinato do cabeleireiro Valdir, morto do último sábado (12) dentro do próprio salão, na Avenida Vasco da Gama, em Salvador (leia mais aqui). Porém, a família defende que ele não havia recebido ameaças antes de ser morto. A delegada Andrea Ribeiro, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou coletiva sobre o caso nesta quinta-feira (17). De acordo com ela, antes do crime a vítima aguardava apenas que uma cliente terminasse de fazer as unhas. "Antes disso [do crime] ele estava no térreo brincando com outras pessoas que estavam no salão, sorridente. De acordo com as informações publicada no site Bahia Notícias,nada que demonstrasse que fosse uma pessoa que se sentisse ameaçada por alguma coisa", detalhou. A delegada informou que há diversas linhas de investigação e que já foram colhidos depoimentos de parentes, amigos e testemunhas. Segundo ela, uma das hipóteses é de que o crime está relacionado com a tentativa de homicídio do irmão de Valdir, Reginaldo Manuel da Silva, há cerca de um mês. Reginaldo está internado no Hospital Geral do Estado (HGE) e já foi ouvido informalmente pelo DHPP. Segundo Ribeiro, há informações de que o cabeleireiro sofreu ameaças por telefone. Contudo, não há nada que garanta que os crimes estejam ligados. "É possível sim que os dois crimes possam estar relacionados, mas a gente não tem como afirmar isso", tergiversou. Outra linha de investigação é de que o cabeleireiro teria desistido de uma sociedade em uma academia. “Tem uma informação, que também é trazida aos autos, de uma sociedade que ele teria em um negócio relacionado em uma academia em Vila de Abrantes. É lógico que a gente vai buscar essas informações, vamos tentar localizar esse sócio, até porque a gente precisa checar todas as informações. Mas o que os familiares passaram para a gente é que eles acreditam muito mais nessa possibilidade de ligação com a tentativa de homicídio do outro irmão do que essa questão da academia”, contou a delegada. A polícia agora tenta melhorar as imagens da câmera de segurança para identificar os suspeitos. "Há relatos de que a ação teria sido perpetrada por quatro indivíduos: dois que teriam subido para o primeiro andar, onde a vítima foi alvejada, e os outros dois ficaram na cobertura, no andar térreo do estabelecimento", explicou. A polícia já sabe que, durante a ação, os criminosos utilizaram um Ágile vermelho, mas não há informações se o veículo era roubado. A mulher que teve o celular roubado e aparece nas câmeras de segurança (assista aqui) ainda não foi localizada.

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