Constituição tornou o Brasil um país um tanto quanto ingovernável, diz Zema
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Isac Nóbrega/PR |
Romeu Zema carrega no pulso direito, desde o ano passado, uma pulseira laranja de borracha do partido Novo. “Deu sorte”, diz ele, que se tornou o primeiro governador eleito pela legenda, com 72% dos votos em Minas Gerais.
Na eleição, o candidato que era visto como zebra —e chegou a falar em uma rádio local que o presidenciável tinha posições “um tanto quanto extremistas”— aliou seu nome ao de Jair Bolsonaro (PSL), criando desconforto no partido.
Hoje, Zema diz que o termo não seria mais adequado e que não gosta de entrar “em pauta de costumes”. O alinhamento com o governo federal, diz ele, é total na pauta econômica.
Sobre o pacote de medidas do pacto federativo, Zema avalia como positivo, por ir no sentido de enxugar um Estado pesado. Mas, como governador de um dos estados com mais municípios sob risco de extinção, avalia que a proposta não está “100% certa”.
Em conversa com a Folha, ele falou ainda sobre as reparações depois de dois desastres da mineração que somaram quase 389 mortos (Brumadinho e Mariana) e afirmou que acredita que os atrasos se devem a “preciosismo”.
Folhapress
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