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Bolsonaro questiona críticas de Alcolumbre e Maia


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou, nesta segunda-feira (16), as críticas feitas pelos chefes do Legislativo, Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre (DEM) à sua participação em um protesto contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), realizado em Brasília no último domingo.
O presidente ressaltou que Maia e Alcolumbre, além dos governadores João Doria (São Paulo) e Wilson Witzel (Rio de Janeiro), participaram de um evento em São Paulo no último dia 9 com mais de mil convidados.
"Eu não vou partir para a hipocrisia, como algumas autoridades presentes, tem (tinham) mais autoridades presentes na Oca do Ibirapuera, 1.300 pessoas. Ou seja, a elite política pode reunir 1.300 pessoas? E eu não posso chegar perto de um povo que foi pacificamente nas ruas sem a minha convocação?", afirmou Bolsonaro, durante entrevista na Rádio Bandeirantes.
Maia declarou que Bolsonaro cometeu um "atentado à saúde pública" ao participar da manifestação e que contrariou as orientações do seu próprio governo. Já Alcolumbre classificou a atitude como "inconsequente".
"A luta é pelo poder. Repito aqui, essas autoridades presentes com 1.300 convidados na Oca do Parque do Ibirapuera. Que moral tem esses que falaram contra e estão me criticando em ter comparecido a um evento como esse daí? Seria um golpe isolar chefe do Executivo, por interesses outros que não republicanos", questionou.
Bolsonaro insinuou que Maia teria realizado negociações para deixar que medidas provisórias (MP) caducarem, como a que mudava a publicação de balanços das empresas nos jornais e a que criava a carteira digital para estudantes universitários.
"O Congresso, o presidente da Câmara, deixou caducar. Não botou para frente. Que acerto que ele fez com a imprensa? Que acerto ele fez com a UNE para caducar a medida provisória da carteira digital? O que está acontecendo que uma simples medida para mudar a validade de carteira de motorista não vai para frente?", afirmou.
O presidente afirmou que a culpa sobre uma possível propagação do vírus não pode ser atribuída a ele. "Querer colocar a culpa de uma possível expansão do vírus na minha pessoa porque vim saudar alguns na frente da Presidência da República, em um movimento que eu não convoquei, é querer se ver livre da responsabilidade. Se eu me contaminei, isso é responsabilidade minha", salientou o chefe do Executivo.  /Agência Brasil 

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