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“Dez mil vezes menor”, diz defesa de Marisa Letícia sobre pedido de esclarecimento de bens feito pela Justiça


Os advogados Cristiano Zanin, Maria de Lourdes Lopes e Rodrigo Gabrinha prestaram esclarecimentos ao juiz Carlos Henrique André Lisboa, da 1ª Comarca de Família e Sucessões de São Bernardo do Campo (SP), nesta quarta-feira (15), sobre o espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva.
O magistrado havia pedido esclarecimentos sobre uma aplicação que consistia em 2.566.468 unidades de Certificado de Depósito Bancário emitidos pelo Bradesco com vencimento para 18 de maio deste ano. No entanto, de acordo com a defesa do petista, o juiz confundiu o valor unitário de cada certificado com o valor unitário de debêntures de outra natureza e acabou estimando um valor dez mil vezes maior que o real.
Segundo o documento apresentado pelos advogados de Lula, as aplicações de Marisa Letícia correspondem a R$ 26 mil, ao invés dos R$ 256 milhões especulados. Por meio de nota, os advogados ressaltam que a inexistente relação entre os aspectos das CDBs e das debêntures fomentaram uma série de notícias falsas que atentam contra a memória da ex-primeira-dama.
"Tentou-se atribuir a ela, a partir de tal associação, um patrimônio imaginário de R$ 256 milhões (resultado da descabida multiplicação do número de CDBs pelo valor nominal de determinadas debêntures), o que é incompatível com a realidade e com as informações disponíveis nestes autos", diz trecho do documento.
Por fim, a defesa de Lula esclareceu que "todos os bens e investimentos que pertenciam à falecida e que devem ser partilhados estão arrolados nestes autos e perfazem a quantia total de R$ 1.458.535,49, conforme as últimas declarações protocoladas em 02/03/2020".

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