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Fernández cita números do Brasil e estende a quarentena na Argentina


O presidente argentino, Alberto Fernández, mostrou os altos números de contaminação e mortes por Covid-19 no Brasil para justificar a manutenção da quarentena obrigatória em todo o país pelo menos até o dia 24.
O mandatário fez o anúncio na noite de sexta-feira (8), na Residência de Olivos, em Buenos Aires. "Estamos hoje melhor do que vários países da região, vejam o Brasil [disse ele, apontando a um gráfico]. Apesar do aumento de casos em nosso país, estamos indo muito bem em comparação a nossos vizinhos."
Até o momento do anúncio, a Argentina tinha 5.598 infectados e 293 mortes.
A partir de segunda-feira (11), porém, haverá flexibilização das restrições em algumas províncias, que poderão reabrir parte do comércio e onde parte da população poderá voltar a circular.
Na capital e na Província de Buenos Aires, onde estão 60% dos casos registrados da doença, a quarentena continuará bastante restrita. Será possível sair com crianças, mas apenas um adulto com um menor por vez, e depois de conseguir uma autorização pela internet.
Estão proibidas as saídas de grupos familiares. Também parte do comércio começará a reabrir, mas apenas para entrega ou retirada.
De resto, continuam as medidas anteriores. Só será possível sair de casa, com máscara, para compras de alimentos e remédios, salvo as categorias consideradas essenciais (profissionais da saúde, da indústria de alimentos, jornalistas, políticos e diplomatas).
Fernández disse que não quer mais que se fale em uma incompatibilidade entre a economia e a saúde, e que seu papel é o de "cuidar da vida dos argentinos". "Não mintam mais, estão gerando ansiedade nas pessoas", disse, referindo-se a críticos da quarentena que pedem a reabertura das atividades. / Por: Presidencia Argentina 

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