Como a pornografia distorce o sexo e incita violência contra mulheres
Foto: Divulgação
Consumir pornografia pode até parecer um gesto inofensivo, só para entretenimento e prazer. Mas o consumidor desses conteúdos acaba contribuindo com uma indústria bilionária, que lucra com a exploração do papel da mulher e transmite a ideia de que aquilo é sexo. Ouvimos especialistas para entender como todos são afetados pelo pornô, vendou ou não esses conteúdos, e os reflexos desse hábito na sociedade, como a violência contra as mulheres.
No Brasil, 22 milhões de pessoas assumem consumir pornografia: 76% delas são homens e 24% mulheres. A maior parte desse público, 58%, é composta por jovens abaixo dos 35 anos. Os números foram divulgados pelo site Sexy Hot. O Pornhub é o site mais acessado no mundo. E durante a pandemia, as visualizações de filmes pornôs dispararam.
Na primeira quinzena de março, mês que marcou o início do isolamento social em várias cidades brasileiras, o número de pessoas que viram vídeos no Pornhub subiu 13% em relação ao começo de fevereiro. A média diária de acessos no Brasil aumentou desde então e, até meados de julho, o uso apenas desse site de pornografia já havia crescido quase 40%. A taxa de crescimento varia conforme o país, em maior ou menor escala, mas o aumento do consumo de pornografia foi geral.
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