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SAJ: Dono de supermercado assaltado na Urbis II conta detalhe do ocorrido, "eles fizeram um arrastão na cidade"


Diversos pontos comerciais em Santo Antônio de Jesus foram assaltados durante este fim de semana por uma quadrilha especializada. Nesta terça feira (13), a Andaiá entrou em contato com Neto Matos, dono do supermercado na Urbis II que foi assaltado no último sábado (10). Segundo o proprietário, em 30 dias o seu estabelecimento já foi roubado 2 vezes.  Neto disse que quatro meliantes, em um Gol de cor branca, adentraram no estabelecimento, apenas dois armados, e fez a limpa nos caixas, saquearam os clientes e roubaram celulares. “Tudo indica que era pessoas conhecidas, mas estavam encapuzadas, estamos correndo atrás e buscando informações para punir esses vagabundos. A sociedade está muito carente em policiamento, temos que cobrar das autoridades referente a viaturas e mais policiais, porque tudo isto não está certo. Pagamos nossos impostos e corremos atrás todos os dias para conseguir nosso ganha pão, e ficamos à mercê desses criminosos, cobrar de quem deve ser cobrado”, declarou. Ele informou ainda que a ação dos bandidos durou 50 segundos, “foi uma ação rápida, mas deu tempo para levar muitos pertences”, expôs. Na entrevista a vítima relatou que não foi a única vítima na cidade, “eles fizeram um arrastão naquela noite, foram na Rua da Linha, aqui no GS, no Supermercado São Benedito, e o Avistão perto da delegacia. E mesmo assim conseguiram fugir, sem saber para onde foram. Meus funcionários me informaram que não conseguiram dormir coma imagem do assalto em mente, juntamente com meus familiares. Desse jeito que está não há condições, hoje foi o meu estabelecimento, amanhã pode ser o seu e assim por diante. Se qualquer dia desses, um vagabundo dá um tiro e pega em uma criança que não tem nada a ver, vai ficar por isto mesmo. Você chega na delegacia, o elemento é preso, depois sai, não dá nem tempo de o policial preencher o formulário, e o bandido ainda dá risada da cara dele. Temos que rever nosso código penal, do jeito que está é complicado, vai gerar mais desemprego, porque eu vou ser obrigado a fechar o estabelecimento”, desabafou.
(Voz da Bahia)

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