Duas matérias em uma veja: Líder do governo mobiliza para não falar de Kannário / “Usaram Kannário como bobo da corte”, avalia líder da oposição
Líder do governo mobiliza e sessão cai para não se falar de Kannário
O líder do governo, Henrique Carballal (PV), em articulação, mobilizou a retirada dos vereadores governistas do Plenário da Câmara de Salvador.
O fato acontece para abafar o tema Igor Kannário que era o mote de todos os discursos dos vereadores oposicionistas cobrando apuração é apontado críticas ao prefeito ACM Neto (DEM). Coube a Duda Sanches (DEM), após fala do líder da oposição, Zé Trindade (PSL), pedir a verificação de quórum.
No Plenário só haviam 11 edis dos 13 necessários para manter a sessão plenária.
A sessão foi encerrada pelo presidente em exercício no Plenário, Kiki Bispo (PTB).
HILTON ACUSA - O vereador Hilton Coelho, após pedido de apuração das denúncias contra o vereador Igor Kannário, em entrevista, acusou articulação do prefeito ACM Neto para retirada dos vereadores do plenário para mergulhar o assunto que atinge em cheio as articulações do chefe do palácio Thomé de Souza e o vice-prefeito Bruno Reis.
“Usaram Kannário como bobo da corte”, avalia líder da oposição
O líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, José Trindade (PSL), afirmou que a prefeitura municipal “usou o Igor Kannário como bobo da corte”.
“O que fizeram com ele foi usar como bobo da corte. Ele tava quieto lá no gueto dele, sendo artista e foram buscar, pois precisavam dos votos dele. Depois da eleição, não precisam mais. Nenhum vereador da base se solidarizou”, lembrou.
Ainda segundo Trindade, “quando um filho erra, você puxa a orelha, mas abraça” e o prefeito ACM Neto não fez isso. “Teve até secretário que é amigo do prefeito e vereador licenciado que fez crítica duríssima”, apontou, em referência às palavras do secretário de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco (DEM).
Trindade disse ainda não acreditar que exista “crime organizado” na CMS, como Kannário sugeriu, mas faz ressalvas: “Quando ele fala de organização criminosa pressupõe-se que essa organização é da maioria. quem comanda a Câmara? A maioria que tem um líder muito claro. a oposição não, são cinco ou quatro partidos. os vereadores da maioria tem um líder político que submete os vereadores a só dizerem amém a tudo da prefeitura. Agora, acredito que não existe crime organizado”.
Fonte: Bocão News
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