A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI), Isabella Ballalai, afirma que a maior circulação do vírus influenza neste ano é do tipo H3N2, ao contrário do que foi registrado em 2016, quando a maior infecção era por H1N1. Para ela, a decisão do Ministério da Saúde de antecipar a campanha foi acertada, já que no ano passado, casos surgiram antes do período da campanha de vacinação. As imunizações começam nesta segunda-feira (17) (clique aqui e saiba mais). Os vírus são da gripe e não são novos no país. Segundo ela, as variações são igualmente graves. “Não tem mais grave e nem menos grave. Por isso que as vacinas são tri ou quadrivalentes procurando proteger de três ou quatro tipos de influenza que circulam entre nós”, disse. Segundo o SBI, em 2016, o H1N1 foi responsável por 90% dos casos registrados, mas este ano só houve 2% de registro do tipo. A presidente da entidade explica que o H3N2 é um vírus que já causou surtos no país em outros períodos e é o mais prevalente no hemisfério Norte. "Ele não mudou, mas é o que este ano está circulando mais. Não é porque ele esteja novo”. Ela explica que apesar de a população popularmente buscar a vacina do H1N1, as doses sempre contêm os tipos H1N1, H3N2 e B. Para presidente do SBI, a melhor época para imunização é justamente o outono. A antecipação evita ainda a falta de vacinas, o que costuma ocorrer quando há surtos como o de 2016. (BN)
Maior circulação de vírus da gripe em 2017 pode ser do tipo H3N2
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